Ataque a Khalifor

Mais uma resenha do último dos três livros-jogos lançados (pelo menos até o momento que foi escrita essa resenha).

Em Ataque a Khalifor, você é levado até a famosa cidade-fortaleza onde a história se passa antes dos acontecimentos de mangá Khalifor e de Flecha de Fogo.

Escrito por Guilherme Dei Svaldi e capa de Caio Monteiro, com ilustrações internas de Daielyn Cris, Erica Awano e Esteban Silveira. Esse livro-jogo foi lançado em 2015 e o primeiro dos três livros a ser publicado.

Até o momento ele pode ser comprado no site da editora em formato físico ou digital, não interferindo em nada o desempenho do jogo. Mas a versão digital agiliza a leitura, pois ao clicar no número escolhido ele direciona para o texto. Nas duas opções, recomendamos imprimir a ficha que acompanha a obra, mas não é necessário usar de forma obrigatória.


As regras

O jogo segue as mesmas regra apresentadas nas outras edições como:

Ao escolher a raça e a classe, você receberá os valores de Força, Habilidade, Pontos de Vida e Pontos de Magia.

O atributo Força é destinado para momentos de combate e citações que exigem esforço físico. Role dois d6 e somando a sua Força, faça o mesmo com o do seu inimigo, o valor maior será o vencedor. A diferença de valores você subtrai dos PVs do perdedor.

Habilidade tem a função de perícias ou testes de resistência.

As classes concedem alguma vantagem como magias ou alguma Habilidade específica como ataque à distância.


A História

Em Ataque a Khalifor, toda a história se passa no (antigo) reino de Tyrondir, tudo se inicia no vilarejo de Vagon que fica a três semanas da cidade-fortaleza e o seu objetivo em toda aventura do livro-jogo é entrar despercebido por lá e descobrir quais são as estratégias de ataque dos goblinóides. O que não é nada fácil, pois a cada escolha você faz, fica cada vez mais dentro do exército da Aliança Negra.


O jogo

O seu primeiro contato no jogo é com Eudaf e o Barão Rulyn, com eles você recebe uma pequena quantidade de dinheiro e o mapa. Dali para frente você pode escolher se vai direto até Khalifor ou se prepara para a aventura.


Minha experiência no Jogo

A avaliação feita foi sobre a versão física, mas não acho que a versão digital terá alguma diferença, acho que o processo do jogo se torna até mais rápido já que é possível clicar nos números que te levam direto para a informação descrita, diferente da versão física.

Dos três livro-jogo esse foi o mais “fácil”, pois os desafios não são tão difíceis como os dos outros livros. Mas isso não significa que não são mortais. Por ter uma temática mais “goblinóide”, goblins tem uma certa vantagem nesse jogo e como se pode esperar os elfos são penalizados por ali. Contudo, em alguns pontos elfos conseguem resolver problemas de formas mais fáceis em alguns pontos, o que deixa a aventura um tanto balanceada.

Joguei por volta de cinco vezes com cinco personagens bem diferentes um do outro e é quase óbvio que o único que consegui finalizar a aventura foi com o goblin ladino. Mas em um futuro pretendo jogar mais vezes e conseguir finalizar com outras classes/raças.

PS: Salve o elfo.

Douglas “Tigre de Hyninn” Dias

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