Resenha – Mangá Holy Avenger Paladina


Em meados de 2001 comecei a jogar RPG graças a um grupo de amigos do colégio. Por sua vez, eles foram influenciados pela revista Dragão Brasil, já que na época eles consumiam a revista pelas tabelas de valor dos cards de Magic. Consequentemente isso fez com que o conteúdo do livreto apresentado na DB50 se torna-se algo fortemente utilizado em nossa mesa e por influência do livreto acabamos consumindo Holy Avenger.

A espera mensal de novas edições fazia a expectativa de novos desenvolvimentos tanto para a trama do quadrinho quanto para acontecimentos na mesa de jogo pudesse ser refletidos de forma sutil, mas relevante para quem consumia o mangá.

Capa da Edição 1 da antiga Holy Avenger


Com o seu final em Dezembro de 2003 (mais de 4 anos de publicação) e um lançamento em 2004 de Holy Avenger D20, fez com que muitas regras apresentadas no mangá fossem muito mais incrementadas ao cenário.

Holy Avenger foi um dos marcos iniciais do cenário de Tormenta e o meu marco inicial de RPG também.

Com o retorno de Holy Avenger – Paladina, o sabor de nostalgia retornou ao meu paladar. E isso é bem evidente em muitas páginas do mangá, parece ser quase de propósito que Marcelo Cassaro e Érica Awano quiseram fazer isso com o leitor.

Para quem joga Tormenta o mangá é um prato cheio, e para quem leu Holy Avenger vai ter muito mais sabor. Alguns personagens icônicos de Tormenta aparecem nas páginas (como Petra, os personagens da Guilda do Macaco, os personagens de Ledd, os personagens de DBride e Dee). Além disso, o mangá traz uma nova abordagem para algumas regras que iram aparecer em T20.

A magnífica capa.


A arte está impecável, a evolução das ilustrações da Érica Awano chega encher os olhos. A quantidade de detalhes que são apresentados nas vestimentas e nos ambientes chega impressionar.

A história é ótima, fluída. Durante a leitura eu pouco percebi a passagem do tempo. O enredo conta os acontecimentos da vida de Paladina (sim, o nome da personagem é o mesmo nome da classe) que foi deixada em um monastério de Khalmyr para sua própria proteção, mas consequentemente ela foi “forçada” a se tornar uma serva do Deus da Justiça, coisa que ela menos deseja ser.

Imagem do estande da Jambô Editora na CCXP 2019


Assim como em Holy Avenger, os deuses influenciam muito nos acontecimentos da história. Esperamos que dessa vez o plano de algum deus maligno não seja concluído com sucesso.

Os personagens de apoio na história, são grandes companheiros que fazem um suporte para a trama se desenvolver normalmente e são necessários no enredo, uma pitada bem evidente da linguagem da antiga Holy Avenger. O final desse carco faz jus aos quadrinhos de Marcelo Cassaro, ele deixa uma grande lacuna e dessa forma faz com que ao terminar a última página você queira saber o que virá depois.

Mas infelizmente agora só nos resta aguardar até Dezembro de 2020 para conseguirmos ler a parte 2 do mangá.

Douglas “Galtran“ Dias

3 thoughts on “Resenha – Mangá Holy Avenger Paladina

  1. Cara quando chegou os volumes de holy Avenger junto com meu apoio de tormenta 20 li os 5 volumes em dois dias. Realmente o editor ninja cortou umas cebolas enquanto eu lia os volumes e, cara to ancioso demais pra o volume dois de HA paladina

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